Época de crise: é melhor construir ou reformar?
20 de setembro de 2016 |
O Brasil passa por um momento de incertezas. A partir de uma política conflituosa e uma economia em crise, o setor imobiliário sofre com a insegurança do mercado e a evasão de mão de obra. Nesse contexto, os indivíduos podem ter dúvidas se é a melhor opção é reformar um imóvel ou levantar uma edificação em um terreno.
Conforme os dados do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o valor do custo da construção civil no país cresceu 0,2%. O valor do metro quadrado da construção ficou R$1.009,76 em julho, acima dos R$1.007,75 de junho. O Sinapi acumula taxas de inflação de 4,81% no ano e de 6,47% no período de 12 meses, segundo o IBGE. O aumento do custo, de 0,2% em julho, foi puxado pela mão de obra, que ficou 0,54% mais cara e chegou a R$481,79 por metro quadrado.
De acordo com o presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção do Estado de Mato Grosso – ACOMAC, Gustavo Nascimento, essa decisão pode variar conforme a situação financeira do cliente. Para aqueles que pretendem comprar o imóvel pronto, é aconselhável construir, pois os custos podem ser mais baixos e o cliente pode ter um nível de satisfação maior.
Mas para aqueles que já possuem uma habitação pronta, a reforma pode ser o caminho mais viável. Tal escolha, entretanto, vai ser tomada com base nas questões particulares. Ampliar o espaço por que a família aumentou, adequar o imóvel para deixá-lo mais acessível aos idosos e/ou deficientes, executar uma manutenção, reparar uma parte da casa por um fator estético. Estas são algumas das demandas que podem exigir a reestruturação de um domicílio. As obras então irão intervir na estrutura e adequá-la a partir de uma edificação que já existe.
Entretanto, independente da escolha entre construir ou reformar, é necessário a contratação de um arquiteto. Para a realização dessa atividade é necessário conceber um projeto arquitetônico, e o arquiteto e urbanista é o profissional técnico habilitado para desenvolver essa função. Durante o período de elaboração do projeto, ele irá pensar, não só o aspecto físico, mas na estética, estrutura e nos espaços do imóvel. Sendo que todos esses fatores serão levados em conta com base nas necessidades e exigências do cliente.
Na construção, por exemplo, o arquiteto pode personalizar o imóvel com base nos gostos dos clientes, pois terá uma maior liberdade ao criar um projeto arquitetônico. Além disso, a curto e a longo prazo, ele pode propiciar um melhor retorno financeiro. Primeiro por fornecer ao cliente uma estimativa de custo e a quantidade de material necessário a ser usada na obra, evitando desperdícios. Segundo, pois uma obra desenvolvida de forma regular por um profissional habilitado agrega valor ao imóvel.
Comunicação CAU/MT