Estado entra na Justiça por trincheira que complicou trânsito em VG
3 de março de 2015 |
A trincheira, que deveria ser construída ao lado do viaduto Dom Orlando Chaves, não teria saído do papel por um erro grave no viaduto construído pela empresa Sanches Tripoloni, que impediu que as obras fossem interligadas
O ‘sumiço’ da trincheira do 0km, em Várzea Grande, que deveria ter sido construída ao lado do viaduto Dom Orlando Chaves, na Avenida da Feb, mas não saiu do papel, estaria rendendo uma ação judicial, conforme declarou o governador Pedro Taques (PDT), em entrevista esta semana.
De acordo com o secretário do Gabinete de Projetos Estratégicos, Gustavo Oliveira, a obra que estava na matriz de responsabilidade apresentada à Fifa, foi orçada por cerca de R$ 18 milhões, a mesma não teria sido paga, mas a gestão passada não teria dado explicações da não realização da obra.
A falta da construção causou um verdadeiro “nó” no trânsito da região, obrigando os motoristas a fazerem um percurso maior, e o governo estuda ‘saídas’ para “desfazer o nó”.
“Como é que fica o tráfego ali no viaduto, embaixo do 0km? A solução obvia todo mundo conhece que é quem vem do aeroporto tem que passar no viaduto, entrar no Cristo Rei e subir por ele, ao invés de poder converter à esquerda. Mas hoje efetivamente nós não temos esse detalhamento de qual é a solução final. Na nossa visão teria que ser feita uma pista, uma terceira faixa para permitir a desaceleração de quem vai entrar e a aceleração de quem sai do viaduto”, explicou Gustavo.
O PROBLEMA
A trincheira não teria saído do papel por um erro grave no viaduto construído pela empresa Sanches Tripoloni, que impediu que as obras fossem interligadas, dando passagem ao VLT sem qualquer intervenção no trânsito.
O problema se deu quando um pilar do viaduto foi construído no lugar errado, impedindo a construção da trincheira e de uma rotatória, que seria feita em outro nível para a passagem de veículos. Como o conjunto de obras não ficou completo, o trânsito ficou complicado e até hoje a empresa, ou responsável pelo projeto, não recebeu qualquer penalidade.
Fonte: Repórter MT