Governo debate tipo de terceirização a ser adotada para melhorar logística
6 de março de 2015 |
O Governo deu início ao debate em torno da formatação de modelos de Parcerias Público-Privadas para viabilizar obras na malha viária e também a construção de hidrovias, ferrovias, portos e aeroportos. “A iniciativa privada pode e deve fazer parte da nossa administração, desde que atenda ao interesse do público”, salienta o secretário de Infraestrutura e Logística Marcelo Duarte.
Ainda segundo ele, estão em discussão modelos relacionados à concessão, privatização e de PPP. “Não precisamos ficar inventando a roda”, ressalta. O debate ocorreu durante reunião entre Marcelo, o vice-governador Carlos Fávaro (PP) e representantes da RSI Engenharia, empresa que prestou consultoria em projetos a administração pública de Minas Gerais. “Esta foi uma boa oportunidade de conhecer a experiência bem sucedida do Governo Mineiro e vamos conhecer outras como a do Estado de Goiás”, ressalta Fávaro.
A lei das PPPs só tem 11 anos no país, mas que é uma realidade na Europa desde a década de 70.
Marcelo, por sua vez, lembra que o Estado, campeão na produção de grãos, tem a pior malha viária do Brasil, segundo dados da Confederação Nacional de Transportes (CNT). “Temos pontes que caem e rodovias que cedem porque não receberam manutenção dos governos anteriores. No entanto, apesar de estarmos atendendo vários casos emergenciais, acreditamos que precisamos planejar ações mais estruturantes que possam de fato mudar a cara da logística de Mato Grosso”.
100 dias
A ideia do Estado, segundo Fávaro e Marcelo é superar os gargalos logísticos de Mato Grosso. Foram discutidas alternativas para execução de projetos que são planejados para compor o Plano Diretor de Logística, uma das ações que estão sendo elaboradas dentro dos 100 dias de gestão do atual Governo. “São profissionais técnicos que fizeram o planejamento estratégico para Minas Gerais, um Estado que possui uma logística bastante avançada”, ressalta o secretário. Ele pondera ainda que as características entre os Estados são parecidas: base territorial bastante extensa e uma economia calcada em commodities.
Fonte: RD News