Importância do arquiteto na arquitetura de interiores
31 de outubro de 2019 |
Com a expansão urbana os imóveis estão ficando cada vez mais reduzidos, gerando espaços que devem ser pensados e elaborados para aproveitar cada centímetro quadrado. A tendência é cada vez mais apostar em soluções que acrescentam funcionalidade e criatividade, otimizando espaços sem abrir mão do conforto.
Não só em ambientes compactados, mas em grandes espaços, as pessoas consideram a importância de um projeto mobiliário. Segundo a Resolução nº 21 de 05 de abril de 2012, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, que dispõe das atividades profissionais, o arquiteto e urbanista é um dos poucos profissionais devidamente habilitado tecnicamente para realizar projetos mobiliários em interiores.
Contratar pessoa física ou jurídica sem a devida capacitação técnica pode ocasionar prejuízos e transtornos não apenas no mobiliário, mas também danos ao imóvel. A coordenadora técnica do CAU/MT, Natália Martins Magri, ressalta que o exercício por leigos pode ocasionar diversos prejuízos irreparáveis ao imóvel e também ao usuário.
“Uma das formas de comprovação da responsabilidade atividades de arquitetura é a emissão do RRT. Nesse documento se tem a comprovação de que projetos, obras ou serviços técnicos, possuem um profissional devidamente habilitado, garantindo proteção à sociedade e conferindo segurança técnica e jurídica para quem contrata e para quem é contratado”, destaca a coordenadora técnica.
O arquiteto e urbanista garantirá a harmonização de todos os projetos, conciliando o mobiliário com o revestimento de pisos e paredes, a iluminação, a posição de tomadas elétricas, condicionamento acústico, climatização, texturas e cores, realizando um planejamento global do espaço.
Além disso, ter um profissional habilitado é relevante em todos os pontos de uma obra, não só na apresentação do projeto. O arquiteto e urbanista é o grande idealizador dos projetos arquitetônicos de imóveis, de interiores, assim como todo planejamento do projeto mobiliário, garantindo a otimização dos espaços.
Giovanna Fermam, Comunicação CAU/MT