Obra em morro que desmoronou após obra da Copa em MT é retomada
29 de maio de 2015 |
Intervenção deu início nesta quinta-feira(28) em Cuiabá e rua é interditada.
A expectativa é de que a obra seja concluída em, no máximo, cinco meses.
As obras de construção de um muro de contenção no Morro do Despraiado, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, tiveram início nesta quinta-feira (28). O desmoronamento ocorreu após a execução do viaduto do Despraiado, obra de mobilidade urbana executada visando a Copa do Mundo e forçou a retirada de 10 famílias que viviam à beira do barranco.
A ordem de serviço da Secretaria Estadual de Cidades (Secid) foi dada na segunda-feira (25). A responsável pela obra é a empresa PPO Pavimentação e Obras Ltda.
Orçada em R$ 1,9 milhão, o morro tem 63,1% da obra executada. Conforme a Secid, será realizada a técnica de retaludamento, que consiste no corte da estrutura para evitar deslizamentos.
A expectativa é que a obra seja concluída em cinco meses. No entanto, segundo o engenheiro civil Leonardo de Souza Pepiliasco, sócio-proprietário da empresa que venceu a licitação para fazer a obra, afirmou que a meta da empreiteira é de terminar os trabalhos em até 90 dias.
Entre os serviços que devem ser realizados no local estão a conclusão das demolições dos imóveis existentes, serviços de concretagem, hidrossemeadura, paisagismo e urbanismo. Foram desapropriadas dez famílias e os últimos moradores deixaram as casas em abril deste ano. Esses moradores receberam R$ 2,8 milhões em indenização
A aposentada Alvederina de Aquino, que mora em um edifício em frente à obra, disse que tem medo de o morro desabar. “Falta segurança. Os fios de energia que estão baixo também se tornaram um perigo e não se sabe se tem energia passando ou não neles”, contou.
A rua marginal ao morro do Despraiado foi interditada às 9h, nesta quinta-feira (28), para reinício das obras de retaludamento no local. A via permanecerá interditada até a conclusão dos trabalhos. As outras pistas continuarão liberadas para o trânsito nos dois sentidos, segundo a Secid.
Fonte: G1