Aeroporto de Juína deverá ser ampliado e modernizado em 2015
10 de março de 2015 |
A ação faz parte do Plano Nacional de Aviação Civil, lançado em 2012, que prevê a construção, reforma ou ampliação de 270 aeroportos regionais no Brasil, até 2016 e tem por objetivo levar aos aeroportos de pequeno e médio porte em cidades polos e estratégicas ou até mesmo cidades isoladas ou de difícil acesso, mais condições de operacionalidade em suas funções. O objetivo é que as companhias invistam nas rotas regionais e que a população consiga arcar com a tarifa das passagens oferecidas.
As primeiras licitações devem ser lançadas em julho deste ano e esses aeroportos devem ficar prontos em até 30 meses, a partir da apresentação do projeto. “Estamos construindo um caminho a fim de encurtar esse tempo de licenciamento ambiental para que possamos, no segundo semestre deste ano, ter as primeiras licitações, isso se não saírem antes, ainda no primeiro semestre”, disse o ministro, durante a abertura do seminário sobre transporte aéreo regional.
Para as reformas, a estimativa é de 8 a 18 meses o investimento total deve passar de R$ 330 milhões.
A principal justificativa para a demora deste plano de ações nos aeroportos de Mato Grosso são entraves nos licenciamentos ambientais, a afirmação é do Ministro Eliseu Padilha, da Secretaria de Aviação Civil.
Padilha havia afirmado, no começo do ano, que não se preocupava com a tendência de corte de gastos anunciada pela nova equipe econômica do governo federal. Segundo ele, a aviação civil tem recursos próprios que dão condições para dar sequência a todos os projetos previstos.
“O Fundo Nacional da Aviação Civil é originário, sustentado e mantido com recursos arrecadados na aviação civil, inclusive por meio das concessões. Temos receita própria e não dependemos de recursos das receitas ordinárias da União. Esta é uma receita especial da secretaria em função do seu fundo, que acolhe esses recursos oriundos da atividade da aviação, e que ela mesma administra. Todo recurso previsto nas concessões dos aeroportos virá para a Fnac”, argumentou o ministro.
Para este ano, a previsão é arrecadar cerca de R$ 4,2 bilhões por meio desse fundo.
Fonte: Associação Mato-Grossense dos Municípios
Os Aeroportos Regionais do Estado – O que nos Espera a partir de 2016!
Os três maiores fabricantes de aeronaves regionais, tanto de turboélices quanto de jatos, tem planos ambiciosos para o mercado mundial de aeronaves regionais e para as cidades médias.
Dentro de perspectivas de crescimento desse mercado, esses fabricantes já estão desenvolvendo os primeiros protótipos para a segunda geração de jatos e turboélices regionais.
O atual turboélice de 70 lugares já tem uma versão para 86 lugares. A primeira aeronave já foi entregue no final de 2014, a um cliente da Ásia. Acredita-se que o fabricante concorrente irá lançar a versão para 90 lugares imediatamente.
Os jatos regionais acomodam entre 76 passageiros a 118 passageiros, dependendo do modelo. Em 2016 aterrissa a segunda geração de jatos regionais no mercado mundial e Brasileiro. O modelo novo deve acomodar 130 passageiros ou 145 ou até 160 passageiros em configuração de alta densidade. O outro fabricante propõe 132 passageiros e uma versão de alta configuração para 144 lugares.
Pelo exposto acima fica fácil perceber que tanto o turboélice quanto o jato irão crescer e ficar mais pesados. Talvez seja um erro projetar os aeroportos regionais do Estado sem levar em consideração as aeronaves mais pesadas e maiores que estão para chegar!
Acredito que a resistência MÍNIMA do piso asfáltico deve ser para 29t, quando se pretende receber turboélices, e Mínimo de 60t para os jatos regionais. Exemplo: propostas de 23t para algumas cidades e pistas menores que 1.700m de comprimento podem ser um erro estratégico e replicado em muitos município do Estado.
Aeroporto Regional é também todo aquele aeroporto que já nasce operando voos por instrumento nas aproximações, pousos e decolagens baseados em informações GPS. Nenhum aeródromo pode receber o nome de “aeroporto” em pleno século 21, se não operar por instrumento. O GPS substitui com maior segurança e sem custos os antigos equipamentos afixados ao solo. O GPS é livre, grátis, sem ônus nem taxas.
Não podemos construir pistas e aeroportos regionais para o hoje. O hoje já é passado!
Turboélice = 1.700m x 30m + 29t + GPS
Jato regional = 2.200m x 45m + 60t + GPS
Saudações,
Claudio Louzada, 58 – Consultor para o Modal Aéreo.