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Home » Notícias » Notícias Recentes » Artigo: “Cuiabá em 5 fases”, por José Lemos

Artigo: “Cuiabá em 5 fases”, por José Lemos

9 de abril de 2018
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Atendendo honroso desafio da Arquidiocese de Cuiabá por ocasião do aniversário da cidade preparei um resumo da história de Cuiabá em 5 fases, que reproduzo neste artigo ciente dos riscos que envolvem todas as simplificações. A primeira fase iria então de 1719 a 1750 e foi chamada de “A Cidade do Ouro” com início na descoberta das Jazidas do Sutil, quando se deu a fundação da cidade. A notícia do ouro abundante espalhou rapidamente atraindo milhares de pessoas em busca de riqueza e consta que a cidade nesse período chegou a ser a maior do Brasil.  

     A segunda fase, chamada de “Cidade Baluarte”, vai de 1750 a 1870 e começa com a rápida exaustão do ouro. A cidade tinha tudo para se transformar em uma “cidade-fantasma” não fosse o interesse da Coroa Portuguesa em manter a posse desta parte central do continente situada além do limite estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas sendo então pertencente à Espanha. Discutia-se o Tratado de Madri baseado no direito pela posse, e Cuiabá virou uma posição estratégica permanente para a coroa portuguesa. Foi base para a construção de Vila Bela e depois já no Império, serviu de centro da valorosa defesa do território brasileiro em episódios da Guerra do Paraguai na defesa de Dourados e a Retomada de Corumbá, esta sacrificando metade da população da cidade com a Varíola trazida pelas tropas em seu retorno.

     A terceira fase iria de 1870 a 1960, e foi denominada “A Cidade Verde” e começa após a Guerra do Paraguai com um período de lenta expansão e intervalos de estagnação iniciado com a reabertura dos portos platinos e a liberação das importações para Cuiabá o que permitiu uma substancial elevação nos níveis da vida urbana, inclusive da arquitetura local com a construção de edifícios públicos, religiosos e residenciais com altos padrões construtivos e materiais finos de procedência europeia. Época dos primeiros melhoramentos públicos como praças e jardins sofisticados, distribuição de água, linha de bonde com tração animal e ao final as obras do Estado Novo requalificando a cidade. É desta fase o epíteto “Cidade Verde” dado por Dom Aquino, e adotado como paradigma para a cidade.

     Entre 1960 e 2000 a quarta fase denominada “O Portal da Amazônia” vem no rastro da Marcha para o Oeste de Getúlio Vargas e a construção de Brasília, com a cidade transformando-se no principal polo de passagem e apoio logístico para a ocupação da Amazônia Meridional. Época de inadministráveis fluxos migratórios de destino ou passagem, a cidade conturbou-se a Várzea Grande e decuplicou sua população em 4 décadas. Muita gente, pouca infraestrutura urbana e pouco apoio federal em ajuda à cidade no desempenho de seu importante papel nesse momento da ocupação do território nacional. Desta fase é o CPA, o antigo estádio José Fragelli, Terminal Rodoviário, Distrito Industrial, UFMT, e a nova Catedral do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.

     Enfim, a fase atual a partir do ano 2000, denominada aqui de “A Capital do Agronegócio”, surgiu com a explosão econômica da Amazônia Meridional e, em especial, de Mato Grosso, agora uma das áreas mais produtivas do planeta. Cuiabá permanece como principal polo urbano de apoio a esse processo, agora na prestação de serviços comerciais, bancários, de comunicação, saúde, educação e cultura especializados.  As elevadas taxas de crescimento demográfico são atenuadas e a cidade se metropoliza baseada principalmente em investimentos privados. Nesta fase destacam-se os vultosos recursos privados e públicos oportunizados pela Copa do Pantanal viabilizando obras de infraestrutura urbana, ampliação do aeroporto, uma fábrica de cimento e a ampliação das redes hoteleira e de shoppings comerciais.

JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS, arquiteto e urbanista, é conselheiro do CAU/MT e professor universitário aposentado.  

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