Técnica incorporada
16 de novembro de 2013 |
Com adequada assimilação de tecnologias importadas, Mundial de 2014 pode tornar o Brasil exportador de projetos de estádios, defende especialista
A importação de tecnologias inovadoras para obras da Copa do Mundo de 2014 pode ser uma via de mão dupla para o Brasil. Por um lado, o País pode ganhar em termos de experiência, já que estádios estão sendo construídos com projetos arquitetônicos arrojados e com soluções tecnológicas antes nunca aplicadas por aqui em obras de grande porte. Nessa ótica, o projetista Flávio Correia D’Alambert, especializado em estruturas metálicas, aposta que os estádios em desenvolvimento podem até se tornar referência no exterior.
Por outro lado, essas novidades obrigam que o corpo técnico brasileiro acompanhe e incorpore à nossa realidade toda essa experiência, o que não está acontecendo em todas as obras. O risco, caso essas ações não sejam adotadas, é de que sérios problemas de manutenção sejam encontrados no futuro. Alguns estádios, conforme aponta o projetista, correm até o risco de se tornarem sucatas. O problema se agrava, ainda, devido ao baixo grau de comprometimento das empresas importadoras de projetos com o Brasil.
Fonte: PINIweb
Comunicação CAU/MT